30 outubro 2006

Felicidade (Revolução da Alma)

Revolução da Alma
(Texto de Paulo Roberto Gaefke)

“Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está ‘pronto’ para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.”

Texto de Paulo Roberto Gaefke, também disponível nos sites:

29 outubro 2006

Rifa-se um coração quase novo

(Clarice Lispector)

“Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.

Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado, coração que acha que Tim Maia estava certo
quando escreveu: “não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...”.
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.

Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente e contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.

Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: “O Senhor poder conferir, eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer.”

Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.

Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.

Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e, a ter a petulância de se aventurar como poeta.”

(escrito por Clarice Lispector, mas poderia ter sido escrito por mim, se eu tivesse talento como ela, pois em conhecimento de causa a gente empata.)

27 outubro 2006

Lindo texto achado ao acaso

Esse texto eu achei por acaso na Internet, em um Blog de uma portuguesinha.



Eu quer0 ficar =) @ - Oct. 14, 2006 at 04:05 PM
http://deiiaxinhah.hi5.com

“Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.
Às vezes é preciso esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as idéias, dizer tudo o que se tem a dizer, não ter medo de dizer ‘não’.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se quer dizer, arrumar a cabeca, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê forca e serenidade.
Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte. É preciso aprender que tudo tem o seu tempo e que esse tempo tem sempre um fim.
Às vezes mais vale desistir que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar.
Às vezes é preciso mudar o que não tem solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero e bater com a porta, apanhar o último comboio sem olhar para trás, esquecer a voz, o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não pedir nem dar, sair pela porta da frente sem a fechar, e partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar...”

24 outubro 2006

Dito num só fôlego

A distância entre a gente só vai me convencer cada dia mais do quanto você é essencial.

22 outubro 2006

O Homem Que Faz A Luz Dançar

Acabei de ler esse livro, que conta a história de um dos maiores artistas da atualidade: Jean Michel Jarre. Relata cada show, com os acontecimentos marcantes, o show pirotécnico, lasers, músicas tocadas, número de espectadores etc. Além disso, traz os grandes feitos de Jean Michel Jarre, como as diversas vezes que entrou no Guiness Book, o fato de ter sido o 1º músico a tocar na China Comunista e - além disso, vários anos depois - o 1º ocidental a tocar na Cidade Proibida e diversos outros.

Você poderá saber mais ou comprar o livro clicando no banner abaixo.

20 outubro 2006

Crenças e destino

Nós agimos de forma a confirmar nossas crenças.

Se você acredita que um projeto não vai dar certo, agirá (conscientemente ou não) de forma a boicotar todas as ações que levariam tal projeto a ser bem sucedido. Não dedicará todo o esforço necessário a ele. Não lhe dará valor.

Se você acha que não é digno de ser amado, se afastará das pessoas que o amam, se aproximando das que o odeiam ou o desprezam.

Falando abertamente: se acredita que deve fracassar, vai fracassar. O contrário é verdadeiro? Infelizmente não, pois o sucesso e o fracasso dependem de uma série de coisas, como uma corrente (e não custa lembrar que se um elo se rompe, a corrente quebra).

Seu sucesso profissional, por exemplo, depende de vários fatores. Alguns são internos e você poderá os controlar em maior ou menor medida (nível de conhecimento sobre o assunto, dedicação, determinação etc.) enquanto outros são externos (o chefe aprovar seu trabalho, surgir uma vaga na Diretoria etc.). O que as crenças "limitantes" (acho que li isso em algum livro de auto-ajuda) fazem é boicotar as fatores internos, levando ao rompimento do elo e conseqüente quebra da corrente.

Aceite uma verdade: mesmo que você acredite no sucesso, já tem um monte de coisas que podem dar errado. Então, não seja mais um obstáculo na sua vida. Acredite no seu sucesso!

08 outubro 2006

Cumplicidade

Sim, existe cumplicidade. Um dia encontraremos alguém que seja de fato leal. Que seja amigo antes de tudo. Se não o melhor amigo (é até bom que não seja o melhor), que saiba ouvir, aconselhar, aceitar as decisões e, principalmente, que não ceda à tentação dos golpes baixos e das palavras duras.


Existe cumplicidade. Conhecer uma pessoa e achar que a conhece há anos. Isso não é “vidas passadas” (veja na Bíblia em Hebreus 9:27-28), é o encontro de pessoas que Deus coloca no caminho umas das outras para ajudar e apoiar. É sintonia, providência divina.

Obrigado, meu anjo.

Eu sei que você não vai procurar, então tá aqui:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9:27-28)
Se você acredita que Jesus vai voltar, então deve acreditar que não há uma primeira vida e sua morte, uma segunda vida e sua morte, uma terceira...)

05 outubro 2006

Video Downloader

Uma ferramenta muito útil para quem navega com o Firefox, gosta do YouTube e quer guardar os vídeos para ver "off-line":


Download videos from Youtube, Google, Metacafe, iFilm, MySpace...

P.S.: Se você ainda não usa o Firefox, experimente.

01 outubro 2006

Uma nota triste

Eleniltom nunca havia visto o mar. Morava no sertão.
Já adulto viajou pro litoral e não se conteve ao descer do ônibus. O mar era lindo, muito mais do que imaginava. Eleniltom nunca tinha visto tanta água.

Correu em direção à praia, atravessou a faixa de areia e se jogou nas águas de roupa e tudo. O mar não o recebeu muito bem, suas ondas mandando o corpo de Eleniltom desacordado de volta pra praia.

Não se sabe se Eleniltom verá o mar novamente.

Alguem lê meu blog?

Não importa. Escrevo para mim mesmo e, por enquanto, isso basta.
Preciso escrever. Bem ou mal, muito ou pouco, é necessário colocar pra fora pensamentos e sentimentos que surgem numa velocidade incrível, atropelando-se. Se alguém vai ler, aproveitar, apreciar ou odiar, isso é secundário no momento.