20 outubro 2006

Crenças e destino

Nós agimos de forma a confirmar nossas crenças.

Se você acredita que um projeto não vai dar certo, agirá (conscientemente ou não) de forma a boicotar todas as ações que levariam tal projeto a ser bem sucedido. Não dedicará todo o esforço necessário a ele. Não lhe dará valor.

Se você acha que não é digno de ser amado, se afastará das pessoas que o amam, se aproximando das que o odeiam ou o desprezam.

Falando abertamente: se acredita que deve fracassar, vai fracassar. O contrário é verdadeiro? Infelizmente não, pois o sucesso e o fracasso dependem de uma série de coisas, como uma corrente (e não custa lembrar que se um elo se rompe, a corrente quebra).

Seu sucesso profissional, por exemplo, depende de vários fatores. Alguns são internos e você poderá os controlar em maior ou menor medida (nível de conhecimento sobre o assunto, dedicação, determinação etc.) enquanto outros são externos (o chefe aprovar seu trabalho, surgir uma vaga na Diretoria etc.). O que as crenças "limitantes" (acho que li isso em algum livro de auto-ajuda) fazem é boicotar as fatores internos, levando ao rompimento do elo e conseqüente quebra da corrente.

Aceite uma verdade: mesmo que você acredite no sucesso, já tem um monte de coisas que podem dar errado. Então, não seja mais um obstáculo na sua vida. Acredite no seu sucesso!

2 comentários:

Anônimo disse...

Por isso entre acreditar e não acreditar eu prefiro ter a certeza que grande parte do nosso sucesso depende da gente, da nossa capacidade de acreditar e fazer acontecer, pelo menos o que está ao nosso alcance.
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comentário originalmente postado em 5/3/2007 às 11:25

Anônimo disse...

Um adepto do cognitivismo!!Concordo com você. Quando temos certas crenças sobre nós mesmo, os outros, o mundo, acabamos por agir de acordo com isso. Portanto, se é uma crença negativa, e mais importante ainda, distorcida da realidade, direcionamos nossas metas e ações para isso.E é claro que nem tudo depende de nós, mas você sabe o quanto temos o poder através da comunicação, de modificar o que está ao nosso redor! Enfim, iria um pouco além, concordando com Beck, o que importa não é a situação em si, mas o significado que damos a ela.