_Oi, você nem falou comigo...
_É... Sabe, eu não posso te esperar para sempre.
_Eu sei... Mas eu não posso te dar nada. Pelo menos não agora.
_Você acha mesmo isso?
_Eu tenho certeza. Você merece mais do que tenho a oferecer.
_Não me venha com essa conversa de merecimento!
_Sério. Você precisa de mais do que tenho a oferecer.
_Se você acha isso...
_Eu sinto isso. E sinto muito também.
_Tá...
_Foi bom.
_O quê?
_Como assim?
_O que é que foi bom?
_Isso. O que vivemos.
_Mas não vivemos nada!
_Vivemos. Um sonho, se não mais.
_É, foi. Um sonho. Foi bom. De alguma forma, foi.
_Você acha que ainda temos chance?
_Não sei. Não gosto de pensar no futuro. Não costumo planejar nada. E o futuro a Deus pertence, não é?
_É verdade. E o futuro é cheio de possibilidades.
_Você deveria dizer “oportunidades”.
_É.
_Então tá.
_Desculpa.
_Você não fez nada.
_Por isso mesmo...
_Olha, tenho que ir agora. Outra hora a gente se fala mais.
_Tá.
_Adeus.
_Adeus?
_Foi maneira de dizer.
_Ah! Soou forte...
_Tchau, então.
_Tchau.
_Você é uma pessoa boa.
_...
2 comentários:
O blog ganhou cor! :-)
Em toda a última postagem eu mudaria apenas uma coisa, ou melhor, uniria. Consegue identificar?
Um diálogo quotidiano e real. O que seria de nós no futuro, senão resultado do que fazemos no presente?
Forte abraço! Leia o blog!
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